BARRA DA TIJUCA: Moradores trabalham pela emancipação da Região

A proposta de emancipação da Região da Barra da Tijuca, renasce após 35 anos, através de ambientalistas, lideranças comunitárias, empreendedores e instituições que endossam a iniciativa da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI, sua Comissão Especial de Emancipação e Assuntos Institucionais e a Comissão Especial de Sustentabilidade, liderada pelos ambientalistas, Hilton e Anna Carrapito, que realizam anualmente a Conferência Clean Up The World.

De acordo com o presidente da instituição, jornalista e escritor Roberto Monteiro Pinho, “a emancipação é um direito garantido pela Constituição Federal da República, e se justifica, não apenas pelos pressupostos legais exigidos, mas também por ser um anseio da população da Região AP4.2, que ressente o descaso público, e se vê açodada pelas intempéries, começando pela falta de saneamento, poluição, aterros das lagoas e manguezais, caos no trânsito, mobilidade urbana, níveis de segurança, de um hospital de público de ponta para atender a população”.

- Monteiro explica que as comunidades do entorno da região da Barra, não possuem número suficiente de creches para as mães deixarem seus filhos com segurança e suporte, para poder trabalhar. “Da mesma forma o ir e vir das pessoas está sendo constantemente violado, com a onda de assaltos em toda região, com níveis intoleráveis no Recreio dos Bandeirantes. E ainda falta de transporte em padrão de qualidade, e caos no trânsito, com altos níveis de congestionamento, e até mesmo acidentes fatais nos assaltos o que causa inquietação – assinala.

Movimento cresce e reúne milhares de adesões das entidades e moradores

O engenheiro Heraldo Araújo, que trabalhou com os arquitetos e urbanistas, Oscar Niemayer e Lúcio Costa, é uma das lideranças da região que atua na elaboração do Plano Diretor. Da mesma forma o arquiteto e professor Fernando Damasceno, se declaram entusiastas do movimento emancipacionista “Este ideal é justo e necessário, em 1988 tivemos um plebiscito e o sim venceu, e só não se concretizou por falta do quórum eleitoral por falhas na mobilização. Hoje temos as redes sociais, e o cenário agravante da violência, o péssimo serviço das concessionárias, caos no transporte e transito, que motiva a lutar para que a Barra da Tijuca se torne município e possa gerir sua administração, trazendo soluções com o apoio da comunidade” – explicou Araújo.

Coletiva de Imprensa

A Associação de Emancipacionistas da Região da Barra da Tijuca está desenvolvendo e trabalhando em várias frente, conforme destacou: “Precisamos cobrar, o que já fazemos há anos, e as respostas não acontecem. Dessa vez, a solução, surge com justiça e exigimos que a região responsável pelo terceiro lugar no PIB estadual, com centenas de milhares de moradores padecem numa coinstante, ignorados pela municipalidade, O turismo, que é uma das fontes de renda para o Rio de Janeiroi, tem na Barra seu ponto forte. Na bucólica Ilha da Gigoia, um dos destinos turísticos da região, possui cerca de 15 mil moradores, que sequer dispõe de rede de esgoto.. O Recreio dos Bandeirantes, distrito-bairro da Região, que mais cresce no país, sofre com falta d´agua, segurança, limpeza urbana, entre outros senões” – Destaca.

Está previsto para a segunda quinzena de março a realização do IV Coletiva de Imprensa organizada pela Associação. Na oportunidade jornalistas e representantes de entidades e moradores serão ouvidos e sugerir pautas para o Movimento. Durante o evento, segundo seus organizadores, será apresentado o plano Diretor da Emancipação e os principais focos de problemas que a região vem enfrentando.

O dirigente esclarece que a viabilidade administrativa, começa com supressão de gastos. 

-Temos superávit, com a renda total, oriunda do ICMS, ICM, Taxas, Royalties do Petróleo e repasse do Fundo de Participação do Município, que hoje, a nossa cota parte vai para o cofre da municipalidade. Essa arrecadação é manejada pelo prefeito, visando interesse eleitoral. Esse elenco de arrecadação, possibilita a retomada do processo urbanístico perdido ao longo de décadas, fomentando novas oportunidades, investindo na educação e saúde pública, culminando com uma boa gestão no setor da segurança, Desde das Olípiadas de 2014, a Barra sofre agruras admoinistrativa. A mais latente é a extenção da linha do Metro Jardim Ocêanico - conclui.

É bom esclarecer que ao contrário do aumento de cargos públicos, segundo estudos elaborados, a nova gestão, aponta que no legislativo serão cerca de 11 vereadores para a gestão de quatro anos, conforme determina a Lei Eleitoral e a Lei da Emancipação. Por sua vez, o novo prefeito ocupará a vaga do subprefeito, já existente. E ainda o corte da metade do número de servidores. No atual quadro da municipalidade, conforfme pesquisas, já existe cerca de 1.600 cargos públicos na atual gestão municipal, enquanto na administração da nova cidade o número reduzirá substancialmente. Tudo isso, no conjunto fará da cidade um municíoio referência de gestão e comprometimemtno.”, diz Monteiro.

Denúncias levadas a ONU

O presidente da Associação jornalista Roberto Monteiro Pinho ressaltou: “Estamos dalogando com a comunidade, ouvindo as pessoas que moram e trabalham na Região, e a receptividade é excelente. Estamos trabalhando com serenidade, e sempre na medida do possível, via Associação, encaminhando pedidos para solução dos eventos acima citados”

- É preciso colocar a população em primeiro plano, levar e discutir essas pautas,  buscando soluções imediatas, junto ao ente público. Estamos capacitados com Comissões Temáticas, que estudam questões pontuais, e um grupo técnico que elabora o Plano Diretor, que é necessário para dar suporte ao pedido do Plebiscito. Nos casos urgente, podemos acionar órgão publicos, denunciando o descaso com a violação do meio ambiente, a qualidade de vida dos moradores, junto ao Alto Comissariado das Nações Unidades – ONU, e no próximo Fórum Mundial Ambiental.

Da Editoria/Núcleo de Conteúdo ANIBRPress/Imagem: Internet.

 


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