EMANCIPAÇÃO:
Do
sonho a realidade, surge a proposta da Barra da Tijuca se tornar a Miami
brasileira
A região da Barra da Tijuca, apesar da sua pujante
paisagem que encanta seus milhões de visitantes, vive um longo e grande dilema.
O mais grave, é a desproporção do peso da administração pública municipal no
orçamento que é custeado em grande parte com dinheiro de impostos dos munícipes
- ou seja, da própria população da sua área geográfica (Planta AP4.2).
Acrescendo ainda o Fundo de Participação dos Municípios - FPM, (Lei 159
Regulamentada pela Lei Complementar 62/69) cuja parcela mister é negligenciada
para a Região.
O fato é que não estando apenas submetidos a gestão
de fundos da municipalidade, dependendo de repasses da União, estados e emendas
parlamentares, os municípios de forma geral, se tornam reféns de outras
esferas, para viabilizar as suas políticas públicas. Por outro lado, como se
tem noticiado, as administrações públicas das cidades, cometem grave violência
contra sua população, impactando a qualidade de vida nos bairros sob sua
jurisdição. Tudo devido aos desvios de verbas destinadas a projetos regionais,
que se esvai, sem o menor esclarecimento, transparência e pro-atividade,
deixando um rastro de malversação do dinheiro público. Em suma se não for por
motivo político, os poucos oposicionistas não conseguem desmobilizar os
emancipacionistas.
É neste sentido a nossa região AP4.2 é a mais
prejudicada pela municipalidade. Por essa razão urge, a criação do novo
município, o que se consiste em ter sua própria administração, com prefeitura, vereadores,
funcionários públicos, toda uma nova estrutura antes inexistente a serviço tão
somente uma extensa área geográfica, que se esvai aos interesses eleitoreiro,
sem que exista critério rigoroso de equidade. Neste sentido uma administração
enxuta, inteligente e comprometida, contendo gastos, com menos contratações e
apadrinhamentos políticos.
O peso de toda essa estrutura adicional que recai no
bolso dos cidadãos, que mais contribuem com seus impostos, estará diluído no
novo município, o que possibilitará a reversão de valores em prol da solução
dos seus problemas.
“A Barra não precisa ser reinventada”
Os problemas começam prejudicando à sua população.
Podemos apontar o crucial quando são necessários serviços de saúde de
qualidade, obrigando seu cidadão a deslocar-se para cidades vizinhas, que
ofereçam boa estrutura na área da saúde.
A luz da verdade a mudança com a criação de um novo
Município, não se traduz em mais despesa, ao contrário, muito se economiza. Se
por um lado, desafoga a cidade do custo para administrar sua área geográfica,
por outro lado, o desmembramento, diminui custos ao executivo e legislativo,
com a diminuição do seu efetivo de pessoal, manutenção de prédios públicos, do
legislativo municipal e outras obrigações que afetam a administração pública.
Por sua vez, a nova máquina administrativa que vai
operar toda estrutura material da nova cidade-município, estará drasticamente
reduzida, transparente e controlada de perto pela própria comunidade. Os
números cotejados em caso de regiões emancipadas, são alvissareiros. O custo da
máquina administrativa reduzida, a proximidade do ente público com o cidadão
local, e a constante vigilância aos olhos críticos dos seus moradores, pontuam
as vantagens de um novo município. Ganha o cidadão, o estado, e o País.
A Barra da Tijuca não precisa ser reinventada. Desde do seu núcleo central a periferia, são visíveis os sinais de prosperidade contida, que precisam ser rarefeitos para o benefício da região. Conversando com empreendedores, dirigentes de negócios, o setor imobiliário comprometido com a conservação do habitat natural, as instituições sérias e voltadas a prestar serviços à altura das reais necessidades da Barra da Tijuca, nota-se uma enorme vocação de continuar investindo, abrindo postos de trabalho, trazendo infraestrutura em todos os segmentos.
A Miami brasileira
Precisamos de um modelo atualizado de gestão
pública. Pavimentado a luz da capacidade técnica de administradores de núcleos
urbanos. Em recente viagem aos Estados Unidos, tive a oportunidade de conhecer
dezenas de cidades, onde a gestão pública é ordenada, fluente, e ágil,
atendendo com plenitude todos os setores da vida pública, independente da
vontade política, e sim pela própria estrutura administrativa imposta pelo
arcabouço legal, que prima pela qualidade de vida da população.
Quando falamos em transformar a Barra da Tijuca na
Miami brasileira, vislumbramos, a possibilidade da abertura de milhares de
postos de trabalho, gestão moderna, sistema digital que facilita o acesso a
informação dos atos públicos, aos serviços essenciais, melhora na saúde,
transporte, segurança e a captação de recursos com investimentos de empresas
nacionais e internacionais. Pontuado pelo setor financeiro e turismo, que
lideram o ranking dos negócios do setor terciário, que mais empregam mão-obra
no planeta. Isso acrescido de uma revitalização da mobilidade urbana, dando
suporte a toda região emancipada.
Moradores apoiam o Movimento emancipacionista.
O presidente da Associação de
Emancipação da Região da Barra da Tijuca AP4.2 que abrange os bairros do Joá,
Joatinga, Barra da Tijuca, Vargem Pequena, Vargem Grande, Recreio e Grumari,
jornalista Roberto Monteiro Pinho, explicou que anos atrás, foi implementado um
plano diretor para a Barra. “Ocorre que o ideal urbanístico do arquiteto Lucio
Costa foi tragado pela voracidade do mercado imobiliário a partir dos anos
setenta. O plano original do arquiteto, trouxe uma
desagradável surpresa, a ponto de negar ter concebido nada do que estava sendo
construído, frente a ausência dos principais traçados das vias, espaçamentos e
visual arquitetônico”.
Na opinião do jornalista, o
planejamento e todo processo legal e mobilização passa pelo crivo de toda
comunidade, principalmente as mais açodadas pelo desleixo público, onde o
trânsito e a segurança são os principais vilões dos moradores. “Temos que ouvir
todos, dialogar, e agregar os vocacionados pela causa ambiental e social, dar
vós as lideranças comunitárias, empreendedores, administradores de condomínios
e moradores” – conclui.
5 VANTAGENS DA EMANCIPAÇÃO DA
BARRA DA TIJUCA
Na
opinião do Senador Valdir Raupp (PMDB-RO), as emancipações trazem “inúmeros
benefícios” para o novo município. Raupp diz que a transformação em cidade vai
fazer com que consiga mais investimentos, pois o
município terá autonomia administrativa e financeira. Assim,
diz o senador, pode buscar os recursos dos convênios diretos. Ele lembra que
com uma prefeitura e com uma câmara de vereadores, o poder público se faz mais presente na vida da população.
Raupp dá como exemplo as secretarias de saúde e educação, que têm muita
importância no dia a dia dos moradores.
— Eu
não acho, eu tenho certeza de que a criação de cidades é uma coisa boa para a
população que mora naquela região — disse.
Mozarildo
Cavalcanti vai no mesmo sentido. Ele diz que a criação do município aumenta a oferta do serviço público para o cidadão e
pode colaborar na modernização geográfica do país.
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TRANSPORTE: ganhará linhas
exclusivas municipais, o projeto do Metrô sairá do papel, o BRT passara a
ser intermunicipal, logo vai ter que ter controle limitado de passageiros, ar
condicionado e horários fixos;
SEGURANÇA: Ganhará Guarda
Municipal presente acabando com os assaltos nas vias principais, terá patrulha
ambiental presente para cuidar do meio ambiente e a rica fauna da Região;
SAÚDE: contará com
hospitais municipais novos de média e alta complexidade;
EDUCAÇÃO: terá novas escolas
com nova metodologia diferente da implantada pelo Eduardo Paes que é uma
vergonha e expõe as crianças a atividades de adultos;
EMPREGO: os funcionários
serão moradores da Região, que conhecem a região, o que vai gerar empregos para
região e melhorar o serviço público.
ROBERTO MONTEIRO PINHO - jornalista, escritor, ambientalista, influencer, CEO em jornalismo Investigativo, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca AP4.2. Membro da Federação das Academias de Letras do Brasil-ALB., autor do livro: “Manual da Emancipação”.
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