EMANCIPAÇÃO: A Barra da Tijuca poderá se tornar a Miami brasileira

O sonho acalentado por milhares de moradores da Barra da Tijuca, poderá se tornar realidade - anuncia o Movimento dos Emancipacionistas da Região da Barra da Tijuca – AEBAT, que discute a proposta com a comunidade, lideranças, ambientalistas e empreendedores, através de reuniões abertas.

É o que informou a instituição, que conta com apoio de lideranças da região, constituídas para dar dinâmica no projeto, reunidas em cerca de 100 grupos de trabalho das mais diversas áreas, pontuadas pelo ordenamento urbanístico, ambiental, empresarial e social, objetivando o seu desenvolvimento.

“Com a criação de postos de trabalho, melhora da qualidade de vida, com foco na segurança, saúde e mobilidade urbana, a região se tornará cidade referência nacional” – anuncia seu presidente, jornalista e escritor Roberto Monteiro Pinho.

A região da Barra da Tijuca, vive um longo e grande dilema. O mais grave, é a desproporção do peso da administração pública municipal no seu orçamento, que é custeado em grande parte com dinheiro de impostos dos seus munícipes, ou seja, com destaque da própria população da sua área geográfica (Planta AP4.2). Acrescendo ainda o Fundo de Participação dos Municípios - FPM, (Lei 159 Regulamentada pela Lei Complementar 62/69) cuja parcela é negligenciada para a Região.


Independente e mais benefícios para a população

“O fato é que não estando apenas submetidos a gestão de fundos da municipalidade, dependendo de repasses da União, estados e emendas parlamentares, os municípios de forma geral, se tornam reféns de outras esferas, para viabilizar as suas políticas públicas. Para a AEBAT, a emancipação trará independência, com menor custo e mais benefício para a população”, – explica o dirigente, engenheiro Heraldo Araujo.

Por outro lado, como se tem noticiado, as administrações públicas das grandes cidades, cometem grave violência contra sua população, impactando a qualidade de vida nos bairros sob sua jurisdição. Tudo devido aos desvios de verbas destinadas a projetos regionais, normalmente capitaneadas por vereadores e prefeitos, que se esvai, sem o menor esclarecimento e transparência, deixando um rastro de malversação do dinheiro público, que se esvai em projetos meramente eleitoreiros e paliativos” - conclui o dirigente.

Segundo a proposta defendida pela AEBAT, a nova região emancipada (AP4.2) é a mais prejudicada pela municipalidade, alimentando uma população global de 6,748 (2020) milhões de habitantes. Num município com muitos problemas administrativos, subdividido em nove subprefeituras, por sua vez, subdivididas em 33 regiões administrativas num total de 165 bairros, beneficiados pela alta renda tributária da Barra da Tijuca.

Por essa razão, a proposta de um novo município conta com apoio maciço dos seus moradores, que reivindicam a sua própria administração. A nova prefeitura, da cidade da Barra, legisladores e serviços públicos, com uma nova estrutura, superando a inexistente, capacitada, cobrirá todos setores, impactando o turismo e exigindo entre outros, melhor qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias. O atual arcabouço público, está privilegiando uma extensa área geográfica, que atende aos interesses eleitoreiro, sem que exista critério rigoroso de equidade.

Neste sentido para a AEBAT, uma administração enxuta, inteligente e comprometida, contendo gastos, com menos contratações e apadrinhamentos políticos, resultará em benefícios. O peso de toda essa estrutura adicional que recai no bolso dos cidadãos, que mais contribuem com seus impostos, estará diluído no novo município, o que possibilitará a reversão de valores em prol da solução dos seus problemas.

Bem ressaltado, “além do custo benefício da uma noiva cidade, as despesas serão menores, e toda contribuição fiscal da Região, estará centralizada na melhoria para sua população” – aponta Monteiro.

A Miami brasileira

Precisamos de um modelo atualizado de gestão pública. Pavimentado a luz da capacidade técnica de administradores de núcleos urbanos. Em recente viagem aos Estados Unidos, tive a oportunidade de conhecer dezenas de cidades, onde a gestão pública é ordenada, fluente, e ágil, atendendo com plenitude todos os setores da vida pública, independente da vontade política, e sim pela própria estrutura administrativa imposta pelo arcabouço legal, que prima pela qualidade de vida da população.

“Quando falamos em transformar a Barra da Tijuca na Miami brasileira, vislumbramos, a possibilidade da abertura de milhares de postos de trabalho, gestão moderna, sistema digital que facilita o acesso à informação dos atos públicos, aos serviços essenciais, melhora na saúde, transporte, segurança e a captação de recursos com investimentos de empresas nacionais e internacionais. Pontuado pelo setor financeiro e turismo, que lideram o ranking dos negócios do setor terciário, que mais empregam mão-obra no planeta. Isso acrescido de uma revitalização da mobilidade urbana, dando suporte a toda região emancipada” – conclui Monteiro.

Por: Núcleo de Conteúdo ANIBRPress/Imagem: Internet.

 




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