BARRA DA TIJUCA: Emancipacionista alerta:
“A Região poderá dobrar sua população em 20 anos”
A Barra
da Tijuca é a Região do Rio de Janeiro com índice 79,29, com o melhor IPS, e
ocupa a liderança do ranking entre os dez primeiros na lista de nove
bairros da Zona Sul. A pesquisa realizada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, mediu o índice
de progresso social (IPS) de158 da cidade. Os números são de 2018, quando a sua
população era de 379.639 habitantes. Hoje o número aumentou para 600,5 mil. Estima-se
que sua população poderá dobrar em 20 anos.
O IPS combina variáveis sociais usadas em avaliações do desenvolvimento humano e bem-estar, como indicadores de saúde, acesso a serviços básicos e nível de acesso e qualidade da educação básica e superior, variáveis ambientais, acesso à comunicação, direitos humanos, liberdade de escolha, tolerância e inclusão.
Seu complexo de regiões administrativas (divisão geográficas) é formado por oito bairros: Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Pequena, Vargem Grande, Camorim, Grumari, Joã e Itanhangá além de dezenas de sub-bairros, abrangendo uma população de 600,5 mil pessoas, numa área total de 165,59 quilômetros quadrados. Sua dimensão é privilegiada, o equivalente ao tamanho da região urbana de Tel Aviv em Israel, ou da cidade de Miami na Flórida – USA. Possui, ao todo, 27,3 quilômetros de praias oceânicas, alem de verdejantes flora natural.
Com alto índice de desenvolvimento urbano, o IDH (0,972), que meio para medir o desenvolvimento de uma população, além da dimensão econômica na região, seu estaus urbano é excelente.
O índice é calculado com base na: - renda familiar per capita (soma dos
rendimentos dividido pelo número de habitantes); - expectativa de vida dos moradores (esperança
de vida ao nascer); - taxa de alfabetização de maiores de 15 anos (número médio
de anos de estudos da população local).
Em 1988 a população votou pelo plebiscito da
Barra
Na década de 80, a Barra da Tijuca viveu um boom imobiliário,
com ocupação dos terrenos quando ao longo das suas avenidas, surgiram os médios
e grandes condomínios residenciais, parques, restaurante, supermercados, shopping centers, escolas, hospitais. Avenidas foram duplicadas e
receberam sinalização. Em 1988 houve um movimento de emancipação da região da
Barra da Tijuca, tendo a maioria dos eleitores votado pela separação da Barra,
mas o resultado do plebiscito não foi suficiente para implementá-la devido o número
de votantes ter ficado abaixo do quórum mínimo exigido.
O emancipacionista, jornalista
e presidente da AEBAT-Associação de Emancipacionistas da Região da Barra da
Tijuca, Roberto Monteiro Pinho, comunica que no dia 23 de julho de 2025, é
comemorado oficialmente o aniversário da Barra da Tijuca, quando será
comemorado o seu 42º aniversário. Em 2022 foi publicado no Diário Oficial do
Município a Lei nº 7.417, de junho de 2022, que incluiu o aniversário da Barra
da Tijuca no Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro.
Superpopulação de mais de
1 milhão de habitantes em 20 anos
Monteiro explica que com
a virada do século XX para o século XXI, a Barra da Tijuca foi o bairro que
mais cresceu no Rio de Janeiro. Passou de 24.126 habitantes em 1980 para
394.037 habitantes em 2020 e neste ano de 2024 sua população ultrapassou 600
mil habitantes.
- Hoje a população está refém de toda sorte com problemas de ordem urbana, enquanto sua beleza natural, atrai cada vez mais novos residentes, a fama de região violenta, sem planejamento urbano cresce. Sua mobilidade urbana, saúde educação estão aquém da sua real necessidade. Atualmente, o bairro é considerado um centro financeiro, gastronômico, hoteleiro e de entretenimento, ocorre que para os moradores, a saga diária com deslocamento morosos, insegurança, acrescentando o aterramento criminoso das lagoas, para dar lugar a construções que violam regras, estão agredindo a sustentabilidade, gerando uma sensação de expropriação de direitos naturais, com sério risco de perda da qualidade do meio ambiente. Neste momento avista-se no horizonte um crescimento populacional que vai sufocar a região. É preciso agir rápido.- explica o dirigente.
Insegurança/Associação elabora estudos sobre o
problema
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